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Biblioteca da Escola Secundária Quinta das Palmeiras

Exposição Itinerante sobre “El Quijote”

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Entre os dias 22 de abril e 6 de maio Cervantes e as personagens da sua obra Dom Quixote visitam a nossa biblioteca. Trata-se de uma exposição de imagens que nos mostram como o autor e as personagens por ele criadas foram sendo utilizadas, ao longo dos séculos, nas diferentes áreas da sociedade, dentro e fora de Espanha. Podemos encontrá-los representados em objetos tão diferentes como notas, selos, baralhos de cartas, cartazes publicitários, pintura, escultura… Deste modo, conseguimos compreender melhor a grandiosidade da sua criação.

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Os alunos podem também assistir a um filme e desafiar-se num kahoot sobre Cervantes e a sua obra.

Dia Mundial do Livro: Contra a ignorância, marchar, marchar

Uma manifestação a favor da leitura assinala em Lisboa o Dia Mundial do Livro. A marcha parte, nesta terça-feira, às 14h30, da Praça Luís de Camões. Leituras, música e artes performativas entram na festa.

por Rita Pimenta. Jornal Público.

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Foto ANDRE RODRIGUES/ARQUIVO

 

Porque a “leitura é uma boa causa”, porque “não ler não é opção” e porque “não se pode dar a democracia por adquirida”, a comissária do Plano Nacional de Leitura 2027, Teresa Calçada, convida “todos os que gostam de livros, leitura e palavras” a manifestarem-se no Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, que se comemora a 23 de Abril.

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“ManiFESTA-te pela leitura” foi o nome dado ao desfile, em que se destaca propositadamente a palavra “festa”, e que partirá, às 14h30 desta terça-feira, da Praça Luís de Camões rumo aos Armazéns do Chiado, com a participação de artistas e músicos do Chapitô. Na divulgação, fala-se num “momento festivo de celebração do livro, dos autores e dos leitores”.

A marcha irá contar com a presença de alunos e professores já mobilizados, mas não se resume aos estudantes e ao ensino, “é uma causa de todos nós”, diz Teresa Calçada ao PÚBLICO, lembrando que nesta fase do Plano Nacional de Leitura (PNL) “se valoriza bastante a formação e cultura dos adultos”. Acrescenta ainda: “Nós não damos o exemplo aos mais novos, não temos atitudes leitoras.”

 

Traz um livro também

A comissária do PNL aplaude a leitura “de qualquer tipo e em qualquer suporte” e acredita que “ler é o melhor do mundo”. Realça ainda o desejo de “dar a ler” por parte de quem experimentou “o sabor da leitura literária”. Para concluir: “Ler é algo que não se pode perder.”

Ainda que se possa ler em vários suportes, Teresa Calçada diz não se envergonhar de dizer: “Viva o livro em papel!” Por isso convida os participantes a levar um livro para a manifestação. A organização irá erguer o “simulacro de um livro, com algo escrito como ‘eu leio’ ou ‘eu sou o que leio’”, antecipa.

Pediram aos miúdos que fizessem cartazes com frases à sua escolha e realçando aspetos particulares da leitura. E porque se trata de uma manifestação, “haverá um megafone” e os manifestantes terão à disposição na Praça Luís de Camões canetas, sprays, cartões e demais materiais para que possam criar os seus próprios cartazes.

“Sabemos que as pessoas se inibem, mas não podemos dar a democracia por adquirida”, diz aquela responsável, formada em Filosofia, e que escolheu para o seu cartaz a frase “abaixo a ignorância”. Argumenta ainda: “Temos de saber escolher e validar as nossas leituras, sem nos envergonharmos.”

 

Honrar bibliotecas e livrarias

Teresa Calçada, que esteve na origem da criação das redes de bibliotecas municipais e escolares, lembra como estas continuam a ser imprescindíveis: “Pensa-se que basta o Google e já está. Mas não. Ainda que seja útil e os bibliotecários o usem — e fazem bem —, não basta.”

Nesta marcha, o PNL quer também honrar as livrarias, “que, mesmo com muitas dificuldades, não desistem de fazer chegar o livro aos leitores, com muitas variedades e possibilidades”. Por isso haverá breves paragens para leituras em livrarias de natureza diferente: BD Mania, Bertrand, Férin e Fnac Chiado. Autores, editores e livreiros escolherão textos, inéditos ou não, para dar a conhecer aos manifestantes.

Ainda na Praça Luís de Camões, poder-se-á escutar um pouco d’ Os Lusíadas, pela voz do ator e encenador António Fonseca; mais adiante, será a vez de se ouvir o escritor José Luís Peixoto, a editora e proprietária do café literário Menina e Moça, Cristina Ovídio, entre outros profissionais do livro e da leitura.

Pelo caminho, além de breves apontamentos musicais, haverá uma pequena peça, interpretada por atores do Chapitô, “trata-se uma elegia à leitura”, diz Teresa Calçada.

À chegada ao Chiado, nova performance do Chapitô e um jovem a ler da janela dos armazéns. Seguir-se-á uma breve saudação do secretário de Estado da Educação, João Costa, e da própria Teresa Calçada. Aí, os manifestantes serão informados de que no fórum da Fnac haverá uma conversa sobre o livro e que jovens do ensino secundário prosseguirão com leituras no café Menina e Moça (Cais do Sodré).

 

“Ler ou não ler não é questão”

O Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor foi instituído pela Unesco em 1995 e, como se descreve no site da Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, “pretende promover o livro, os autores, os ilustradores e os editores. Esta data foi escolhida com base na tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de S. Jorge e recebem em troca um livro, testemunho das aventuras do heróico cavaleiro. Em simultâneo, é prestada homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare e Cervantes, falecidos em Abril de 1616”.

A esse propósito, Teresa Calçada invoca o autor de Hamlet e da famosa frase “ser ou não ser, eis a questão”, adaptando-a: “Ler ou não ler não é questão.” Para ela, “não ler não é opção”.

Robots Creados por alumnos de Español

Los alumnos de Español del 9º curso crearon, para su evaluación de la oralidad, pequeños robots reciclando materiales. Algunos alumnos aceptaron compartir sus creaciones con la comunidad y, por eso, podemos verlas en la Biblioteca.

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Gracias a los alumnos de 9ºA y 9ºE por su generosidad  talento.